Pelo crescimento exponencial da energia solar fotovoltaica no mundo todo, as inovações de todos os componentes estão sendo desenvolvidas em ritmo acelerado.
O mercado das energias renováveis é um mercado recente e existe uma corrida para o desenvolvimento das tecnologias em uma escala mundial. Como os olhos dos investidores começaram a se voltar para a energia solar fotovoltaica, isso fez com que acelerasse ainda mais a corrida por inovações, sendo assim, frequentemente nos deparamos com novidades dispostas no mercado.
Módulos fotovoltaicos
Hoje o material semicondutor mais utilizado nos módulos é o silício, que é o segundo elemento químico mais abundante na natureza, atrás apenas do oxigênio.
Existem três gerações de células fotovoltaicas, como iremos demonstrar abaixo:
1ª geração: É a tecnologia mais comum hoje no mercado, são células feita a base de silício e que consiste em duas principais categorias, células de silício monocristalino (m-Si) e de silício policristalino (p-Si);
2ª geração: A segunda geração de células fotovoltaicas baseia-se na tecnologia de filmes finos, na qual as células são depositadas em substratos flexíveis, o que garante uma aplicabilidade maior em superfícies irregulares, sendo utilizada em superfícies que não suportam a instalação de módulos rígidos;
3ª geração: A terceira geração de células fotovoltaicas são referentes às células de multijunção. Este tipo de tecnologia utiliza diversos materiais semicondutores com o objetivo de melhorar sua eficiência. Além das células de multijunção existem também as células orgânicas OPV que utilizam condutores ou pequenas moléculas orgânicas. Entretanto, estas tecnologias estão em suas fases de desenvolvimento e ainda não foram largamente escalonadas no mercado.
A tendência é que conforme as tecnologias vão sendo consolidadas, tenhamos células mais eficientes com o custo reduzido, hoje já se encontra no mercado módulos bifaciais com até 700 W, o que a alguns anos atrás era inimaginável.